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HMC avança em obras do bunker de radioterapia

(Crédito: João Rabelo)

IPATINGA – A Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha vai dobrar sua capacidade de atendimento para realização de radioterapias. Referência para cerca de um milhão de habitantes do Leste mineiro, em mais de 50 municípios, a Unidade está passando por uma ampla mudança, reforma da estrutura atual e ampliações, física e tecnológica.

“A modernização do parque radioterápico do Hospital Márcio Cunha trará aos pacientes o que há de mais moderno em termos de radioterapia, não ficando atrás de grandes centros, como São Paulo”, garante o médico radioterapeuta da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha, Pedro Paulo Lopes de Oliveira Junior.

INVESTIMENTOS
Com uma demanda oncológica de uma população de quase 850 mil vidas, atualmente, a Unidade realiza quase 17 mil radioterapias por ano. Com os novos equipamentos, sua capacidade de atendimentos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), da Usisaúde e de convênios pode aumentar em até 100%, passando de 90 para 180 pacientes diários.

Os investimentos que incluem a realização de melhorias na infraestrutura física e a compra de dois novos aceleradores são da ordem de R$ 11,7 milhões, com apoio dos governos Federal e Estadual, além de empresas parceiras da região, como a Usiminas, Bradesco, Cemig, Consul, Banco Alfa, Cenibra, Sankyu, Cipalam, Agronelli, Dhamq, Provest, AP Magalhães e Emalto, que já contribuíram com a iniciativa.

Equipamento faz tratamento em qualquer parte do corpo
Importado dos Estados Unidos, o acelerador linear é capaz de executar tratamentos em qualquer parte do corpo do paciente, ao produzir radiação de alta energia e alta capacidade de penetração e interação com o organismo. Os novos aceleradores lineares produzem radiação de alta energia a partir da corrente elétrica, ao invés de utilizar elementos radioativos. Isso permite uma melhor radioproteção, tanto para o paciente quanto para o profissional técnico que realiza os procedimentos no processo de tratamento.

O planejamento e a distribuição das doses de radiação, já incorporados na compra dos aceleradores, garantem aos profissionais técnicos e médicos a utilização de altas doses de radiação limitadas, o máximo possível, ao tecido tumoral doente, preservando mais os órgãos sadios em torno do tumor.

De acordo com o último levantamento anual realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 576 mil pessoas no país deverão ter algum tipo de câncer este ano. No Vale do Aço, os números também chamam a atenção. Na unidade de Oncologia do HMC, referência no Leste de Minas Gerais em tratamentos oncológicos, 1.200 novos casos são registrados a cada ano.

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