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Guaidó se reúne com Bolsonaro

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro deve se reunir com Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, entre amanhã (28) e sexta-feira (1º). O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participará do encontro. O venezuelano é esperado em Brasília por volta da meia-noite, segundo a assessoria da vice-presidência da República.

No mês passado, o Tribunal Supremo de Justiça proibiu Guaidó de deixar o país e congelou suas contas. A Corte atendeu a um pedido do procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do presidente Nicolás Maduro. Apesar das ordens, o interino foi à Colômbia e prometeu retornar à Venezuela em breve.

Vice-Presidente da República, General Hamilton Mourão, durante XI Reunião de Ministros das Relações Exteriores do Grupo de Lima

O presidente interino da Venezuela, JUan Guaidó, conversa com o vice-presidnete da República, Hamilton Mourão, em Bogotá  (Colômbia) – Gabriel Cruz/VPR

Há dois dias, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, conversou em particular com Guaidó, em Bogotá, na Colômbia. Antes, Araújo também se reuniu com Guaidó. Eles participaram da reunião do Grupo de Lima, da qual participaram representantes das Américas, em defesa de uma saída pacífica para crise venezuelana sem interferência externa.

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em Cúcuta, Colômbia, com o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. Guaidó mandou saudações e agradecimentos ao presidente Bolsonaro e ao Brasil pelo apoio a uma Venezuela livre.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, confirmou ter convidado Guaidó para participar da Cumpre do Prosur, mecanismo de integração vinculado à União das Nações Sul-americanas (Unasur), em março, em Santiago (Chile).

Na sua conta no Twitter, Guaidó afirma que mais de 50 países o reconhecem como presidente legítimo. O Brasil, os Estados Unidos, o Chile, o Paraguai e o Canadá foram as primeiras nações a reconhecer a legitimidade do venezuelano. Na região, México e Urugia optaram pela neutralidade, enquanto China e Cuba apoiam o governo Maduro.

Para Maduro, há uma orquestração internacional, liderada pelos Estados Unidos e Colômbia, com o objetivo de promover uma intervenção na Venezuela. Ele e aliados negam a existência de crise humanitária no país.

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