Cidades

Grito dos Excluídos vai incluir plebiscito popular

(DA REDAÇÃO) – O Coordenador Diocesano de Pastoral, Pe. Hideraldo Veríssimo Vieira, anunciou que o Grito dos Excluídos deste ano vai inserir em sua programação a discussão sobre Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político e promover um plebiscito popular sobre o tema. O religioso lembrou que “o Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural, de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos”.

Hideraldo Vieira explicou que o Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos: denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

PLEBISCITO
Neste ano, juntamente com o Grito do Excluídos, acontecerá o Plebiscito Popular – Por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do sistema Político.

O padre explica que o plebiscito é uma consulta na qual os cidadãos e cidadãs votam para aprovar ou não uma questão. De acordo com as leis brasileiras, somente o Congresso Nacional pode convocar um Plebiscito. “Apesar disso, desde o ano 2000, os Movimentos Sociais brasileiros começaram a organizar Plebiscitos Populares sobre temas diversos, em que qualquer pessoa, independente do sexo, da idade ou da religião, pode trabalhar para que ele seja realizado, organizando grupos em seus bairros, escolas, universidades, igrejas, sindicatos, onde quer que seja, para dialogar com a população sobre um determinado tema e coletar votos”, explica Pe. Hideraldo.

Para o coordenador Diocesano de Pastoral, o Plebiscito Popular permite que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política e pressionem os poderes públicos a seguir a vontade da maioria do povo. “O que é uma Constituinte? É a realização de uma assembleia de deputados, eleitos pelo povo, para modificar a economia e a política do País e definir as regras, instituições e o funcionamento das instituições de um Estado como o governo, o Congresso e o Judiciário, por exemplo. Suas decisões resultam em uma Constituição”, resume pe. Hideraldo.

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