Policia

Fugitivo volta à delegacia e é reconhecido

Gizelle Ferreira

IPATINGA – Um jovem de 19 anos, que fugiu da delegacia do Centro de Ipatinga no último dia 19, foi reconhecido nesta quinta-feira (29), na cela correcional da Depol. Wellington Lopes Oliveira – que ficou nove dias foragido – foi preso na noite de quarta-feira (28) pela Polícia Militar suspeito de furtar um veículo.

O fugitivo foi descoberto na manhã de ontem por um detetive que reconheceu algumas marcas no rapaz. De acordo com a delegada Lívia Ataíde, a Polícia Civil já havia traçado um perfil do fugitivo, e quando o investigador o viu na cela o reconheceu. “Só que ele apresentou o nome do irmão dele e quando o detetive foi checar viu que ele estava falando mentira e aí descobrimos que na verdade se tratava de Wellington”, explicou a delegada.

Wellington fugiu na cela correcional junto com Gabriel Bruno de Souza Freitas Costa. À época, ele havia sido preso também por furto de veículo. A delegada esclarece que os dois rapazes são considerados perigosos e que reiteradamente praticam crimes violento na cidade. “O que eles queriam era se eximir da aplicação da lei penal. Porque eles tinham certeza que seriam autuados em flagrante. E no caso de Wellington, ele é tão audacioso, que ele continuou a praticar os crimes, tanto que acabou voltando”, finalizou.

ENTENDA

No dia 19 de outubro, os dois rapazes estavam algemados na cela correcional anexa à delegacia de polícia sob a custódia da PM e fugiram por volta de 19h. Um dia antes da fuga, Gabriel chegou a ser preso duas vezes em um único dia.

Ontem, durante a apresentação de um dos fugitivos à imprensa, Wellington disse que tirou as algemas na “marra”. Segundo o rapaz, ele teria passado saliva na mão algemada até que ela saísse. Para a polícia ele pode ter usado algum tipo de material plástico para destravar a algema.

O Tenente Johonson disse que a PM deverá estudar uma forma mais segura para evitar que novas fugas ocorram. “Nós iremos adotar mecanismos mais eficientes, talvez aumentar a quantidade de policiais fazendo o acompanhamento e, se for o caso, algemar as duas mãos do preso”, disse.

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