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Família de Jô teme pelo futuro de sua carreira

(Crédito: Flickr/Atlético)

BH – Sem marcar gols há 22 partidas, sumido dos treinamentos há cinco dias e flagrado constantemente nas baladas, o atacante Jô segue firme os passos do ex-jogador Adriano, que teve a carreira interrompida em função de uma série de confusões fora dos gramados. A própria família admite que perdeu o controle das atitudes do jogador quando ele está longe dos olhos da comissão técnica do Atlético.

O novo capítulo envolvendo o atacante ocorreu um dia após o empate do Galo diante do Fluminense, na última quinta-feira, no Maracanã. Jô avisou que ficaria no Rio de Janeiro para resolver problemas particulares e não voltaria com o grupo para Belo Horizonte. O atleta combinou com o clube que iria treinar normalmente na sexta-feira. No entanto, não apareceu, alegando problemas pessoais. Na madrugada de domingo, foi flagrado no ensaio da escola de samba carioca Tradição, ao lado de amigos.

O contrato de Jô com o Atlético, que o projetou para a seleção brasileira, vai até maio de 2016. Porém, em função das indisciplinas, é dada como certa a sua saída do clube ao final do ano. Até lá, Jô permaneceria no clube, treinando em separado para não “contaminar” e para “servir de exemplo” aos demais jogadores. “É uma situação que preocupa toda a família. A gente não tem como ficar atrás dele o tempo todo. Daqui a pouco a carreira dele vai ficar igual à do Adriano”, afirma o pai de Jô, Dario de Assis, de 59 anos, que assim como o filho já defendeu o Corinthians.

Além da família, a situação de Jô preocupa a diretoria e a comissão técnica do Atlético. O time mineiro é dono de metade dos direitos econômicos do atacante e teme perder dinheiro com a sua desvalorização. Oficialmente, a diretoria confirma apenas que já teve uma conversa com o jogador.

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