Major Márcio: bons resultados são consequência do trabalho de prevenção (Crédito: Gizelle Ferreira)
FABRICIANO – Há mais de um mês sem nenhum registro de homicídio na cidade, a Polícia Militar comemora o bom resultado do trabalho de prevenção à criminalidade. Atualmente o município ostenta os maiores índices de crimes violentos, principalmente assassinatos, entre as cidades da Região Metropolitana no Vale do Aço.
A última execução ocorreu no dia 20 de maio deste ano. Um homem de 28 anos foi assassinado a tiros na rua vereador Célio Valadares, no bairro Caladinho de Cima. A vítima, Kemps Nascimento da Silva, foi encontrada morta em meio a uma poça de sangue, em uma calçada. Duas testemunhas relataram que estavam sentadas ao lado da vítima, no meio fio, quando se aproximou dele uma motocicleta com dois ocupantes. O carona, armado, efetuou dois disparos contra a vítima.
Segundo o major Márcio, comandante da Companhia Especial da Polícia Militar de Coronel Fabriciano, o combate ao tráfico de drogas e apreensões de armas de fogo estão entre os principais fatores para a redução dos índices de homicídios no último mês. “Nós podemos atribuir isso ao fruto do trabalho da Polícia Militar, que fez diversas apreensões de drogas e armas no mês de maio, cumprimento de mandados busca e apreensão e essa redução dos últimos dias é consequência de um trabalho intenso de combate à criminalidade”, disse o major, considerando matematicamente que, quanto mais arma estiver em poder dos marginais, maiores serão as ocorrências de crimes violentos.
Para o Delegado de Polícia, Amaury Tomaz, apesar da falta de pessoal dentro da Polícia Civil, a cidade possui condições de diminuir os índices de criminalidade de Coronel Fabriciano e para isso espera contar com a colaboração da Polícia Militar. “Nós não vamos chegar ao final do ano com Coronel Fabriciano ostentando altos índices de criminalidade. Temos condições de fazer este enfrentamento e o faremos de forma conjunta, contando com a presença da Polícia Militar, que tem um efetivo muito bom na cidade”, considera o policial.
