Cultura

Exposição exibe objetos de tropeiros, índios e carvoeiros

FABRICIANO – O Museu Padre de Man do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste) apresenta uma exposição composta por peças do acervo pessoal do colecionador Jeová Aguiar, representante da Associação Cultural “Museu Vivo”. A exposição reúne objetos antigos que ajudam a contar um pouco da história da região que hoje conhecemos como Vale do Aço. A mostra estará aberta ao público até o dia 28 de junho, na sede do Museu, localizada no campus de Coronel Fabriciano. A entrada é franca.

“Quando me mudei para Ipatinga, em 1980, ouvia as pessoas dizerem que a região não tinha história. Segundo elas, tudo começava a partir da chegada das empresas de siderurgia, mas com o passar do tempo, ouvindo relatos dos moradores mais antigos, verifiquei que isso não era verdade. O que não havia era o registro das histórias dos primeiros habitantes. A partir daí, comecei a reunir elementos que ajudassem a contar a história desses personagens esquecidos”, conta o colecionador e comerciante, Jeová Aguiar dos Santos, responsável pela Associação Cultural “Museu Vivo”.

PRIMÓRDIOS

A exposição que o Museu Padre de Man apresentará ao público cerca de 50 peças, parte do acervo total mantido pelo colecionador, que conta com aproximadamente 2 mil peças e utensílios que registram a história dos primeiros moradores da região: índios, boiadeiros, tropeiros, carvoeiros, etc.

Segundo Jeová Aguiar, a manutenção deste acervo é uma forma de apresentar às novas gerações um pouco dos hábitos, profissões e costumes já extintos, que só podem ser recuperados pela história oral e por espaços como esse, que ele luta para preservar. “Tenho levado esse meu acervo a escolas, espaços culturais e exposições como forma de manter viva a história dos primeiros habitantes da região”, conta o colecionador.

Na exposição, estarão em destaque objetos feitos a partir de metais que caracterizam a região, como o cobre, o bronze e aço. “Os visitantes poderão reviver o passado por meio da visualização de utensílios que mostram hábitos já extintos, mas que já foram comuns na região, como o uso do cinto de castidade, do pinico e de outros utensílios domésticos e ferramentas que marcaram um período histórico importante e que ajuda a entender o que somos hoje”, conta.


SERVIÇO

Até 28/6 – Exposição Museu Vivo
Local: Museu Padre de Man, campus Coronel Fabriciano
Visitação aberta ao público com entrada franca
Horário: 9h às 21h


Unileste mantém espaços de divulgação da cultura regional

O Unileste mantém espaços de divulgação da cultura regional como o Museu Padre de Man e a Galeria Espaço B. Os interessados em expor suas obras nestes locais poderão fazer contato com a Assessoria de Eventos do Unileste pelo telefone (31)3846-5531 ou pelo e-mail eventos@unilestemg.br. Os espaços são cedidos gratuitamente aos expositores, incluindo suporte técnico para a montagem das mostras.

Já para saber outras informações sobre a Associação Cultural Museu Vivo, o contato pode ser feito diretamente com o colecionador e responsável pelo acervo, Jeová Aguiar dos Santos, pelo telefone: (31) 8549- 8146.

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