Cidades

Estudantes voltam às ruas contra o corte de verbas

(DA REDAÇÃO) – Estudantes e representantes de entidades estudantis e de sindicatos de trabalhadores participaram hoje (30), em várias cidades do país e também no exterior, de atos contra o contingenciamento de verbas públicas para universidades federais. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), a previsão era de mobilizações em 143 municípios do país. É a segunda vez este mês em que os manifestantes vão às ruas em defesa de manutenção de recursos para o ensino superior.

Até as 19h50, 22 estados e o Distrito Federal tinham manifestações encerradas ou em andamento. Na capital paulista, o ato partiu do Largo da Batata, em Pinheiros, e sobe a Avenida Rebouças, uma das principais vias de acesso entre a zona oeste e o centro. No Rio, o protesto saiu da Candelária e avança rumo à Cinelândia, na região central.

Em São Paulo e no Rio, após concentração, manifestantes realizam passeata pelas regiões centrais das cidades.

Estudantes durante passeata na Esplanada dos Ministérios

EM IPATINGA

Em Ipatinga, o ato contra os cortes de verbas nas universidades e institutos federais foi realizado em frente à Escola Estadual Nacif Selim de Sales, no bairro Canaã, e reuniu cerca de 70 pessoas, entre estudantes, professores, representantes de sindicatos, movimentos sociais e ativistas. A manifestação foi marcada por discursos contra os cortes na educação, mas também contra a reforma da Previdência e outras medidas tomadas pelo governo Bolsonaro.

O ato em Ipatinga teve pouco mais de 70 pessoas e discursos contundentes contra o governo

Os manifestantes fizeram duras críticas ao ministro da Educação Abraham Weintraub, por dizer que as universidades eram uma “balbúrdia” e contra Bolsonaro, que chamou os estudantes que participaram da primeira manifestação de “idiotas úteis”. “Balbúrdia é bater continência para a bandeira americana. Balbúrdia é entregar o País aos estrangeiros. Balbúrdia é esta reforma da Previdência que prejudica os trabalhadores do País”, disse Conceição Monteiro, do SindUTE de Coronel Fabriciano.

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