Esportes

Equipe timotense fica em 4° na competição paraolimpíada

Dayane conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata

TIMÓTEO – A equipe de atletismo paraolímpico do Centro de Referência em Educação Inclusiva Ativa (CREIA) da Prefeitura de Timóteo conquistou 29 medalhas, sendo 18 de ouro, 7 de prata e 4 de bronze, na etapa estadual do Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), realizada entre 31 de julho a 4 de agosto em Patos de Minas. Com o resultado, o município de Timóteo conquistou o 4° lugar geral na competição e o 1° lugar geral no Módulo I (12 a 15 anos). Individualmente, a delegação timotense obteve o primeiro lugar geral no masculino e o 3° lugar geral no feminino no Módulo I. O CREIA pertence à Secretaria Municipal de Educação.
“O resultado foi bastante positivo e inesperado. Essa conquista é fruto da dedicação de nossos atletas, de sua capacidade de superação. Através do esporte, a pessoa com deficiência se descobre e tem condições de mostrar suas grandes habilidades”, destaca a técnica da equipe, Lucinete Ferreira Silva Alves. Na média, cada um dos dez atletas de Timóteo participou de três modalidades, totalizando 31 provas.
“Tivemos um alto desempenho ao conquistarmos 29 medalhas, revelando que estamos no caminho certo”, comemora. A técnica salienta que os atletas se sentem capazes de vencer e passam a aceitar melhor a sua deficiência através do esporte. Valorizam mais a vida, aumentam sua autoestima, passam a atender as regras, tanto na sociedade com em casa
Com muitos motivos para comemorar, uma vez que completa 15 anos nesta terça-feira (07/08), Dayane de Oliveira Hermes Soares destaca a importância da participação em atividades esportivas. “Estou feliz com essa conquista. Através do esporte melhorei minhas atitudes em casa e na escola. Antes era mais agitada, agora aprendi a respeitar as regras”, comenta a atleta que é deficiente auditiva. Dayane conquistou uma medalha de prata nos 100m raso e duas de ouro no arremesso de peso e salto à distância.
Ao participar pela primeira vez de uma competição estadual, o atleta Audrey Araújo Santos, de 17 anos, afirma que o esporte é um dos caminhos para a inclusão das pessoas com deficiência. Com o apoio da cadeira de roda, Audrey venceu os 400 m raso e ficou em segundo nos 100 m raso . “Sempre jogava futebol com os amigos, mas não sabia da existência de organizações que tinham atividades esportivas. Hoje, pratico basquete na Associação dos Deficientes do Vale do Aço e atletismo no CREIA”, conta.

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