BRASÍLIA – Os 27 nomes que farão parte do grupo de transição do atual governo, de Michel Temer, para o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, foram divulgados na segunda-feira (5) em edição extraordinária do Diário Oficial.
Entre os nomes, estão o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, o futuro ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, o futuro ministro da Defesa, general Augusto Heleno e o vice-presidente do PSL, Gustavo Bebianno e o ministro extraordinário Onyx Lorenzoni (foto). A lista não traz o nome de nenhuma mulher. Veja a lista:
MARCOS AURÉLIO CARVALHO
PAULO ROBERTO
MARCOS CÉSAR PONTES
LUCIANO IRINEU DE CASTRO FILHO
PAULO ANTÔNIO SPENCER UEBEL
AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA
GUSTAVO BEBIANNO ROCHA
ARTHUR BRAGANÇA DE VASCONCELLOS WEINTRAUB
GULLIEM CHARLES BEZERRA LEMOS
EDUARDO CHAVES VIEIRA
ROBERTO DA CUNHA CASTELLO BRANCO
LUIZ TADEU VILELA BLUMM
CARLOS VON DOELLINGER
BRUNO EUSTÁQUIO FERREIRA CASTRO DE CARVALHO
SÉRGIO AUGUSTO DE QUEIROZ
ANTÔNIO FLÁVIO TESTA
CARLOS ALEXANDRE JORGE DA COSTA
PAULO ROBERTO NUNES GUEDES
WALDEMAR GONÇALVES ORTUNHO JUNIOR
ABRAHAM BRAGANÇA DE VASCONCELLOS WEINTRAUB
JONATHAS ASSUNÇÃO SALVADOR NERY DE CASTRO
ISMAEL NOBRE
ALEXANDRE XAVIER YWATA DE CARVALHO
PABLO ANTÔNIO FERNANDO TATIM DOS SANTOS
WALDERY RODRIGUES JUNIOR
ADOLFO SACHSIDA
MARCOS CINTRA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE
Das 27 pessoas, 22 foram nomeadas e as últimas cinco foram designadas para assessorar a equipe e não receberão por isso.
O ministro extraordinário Onyx Lorenzoni anunciou os dez grupos técnicos que serão criados para tocar os principais pontos da transição. São eles: desenvolvimento regional; ciência, tecnologia, inovação e comunicação; modernização do Estado; economia e comércio exterior; educação, cultura e esporte; justiça, segurança e combate a corrupção; Defesa; infraestrutura; produção sustentável, agricultura e meio-ambiente e saúde e assistência social.
GOVERNO DE TRANSIÇÃO
O papel do governo de transição é compartilhar dados e definir ações entre o governo atual e o eleito para o próximo ano. O novo presidente nomeia uma equipe de até 50 técnicos, aprovada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e divulgada no Diário Oficial da União pelo ministro-chefe da Casa Civil. O processo é regulamentado pela lei 10.609/2002.
De acordo com o texto, a transição pode ocorrer oficialmente a partir de dois dias após o resultado final das eleições presidenciais. As reuniões acontecem diariamente no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília. A equipe de transição se dissolve dez dias após a posse do novo governo, com a exoneração de ofício de todos os nomeados.
Essa é a principal transição presidencial desde 2002, quando Lula assumiu o governo. À época, o então presidente Fernando Henrique Cardoso convocou os dois candidatos que chegaram ao segundo turno -Lula e Serra- para discutir ações e inaugurou o modelo de transição atual. A iniciativa de FHC, que familiariza os novos gestores à situação do governo federal, foi elogiada por especialistas da área.
Com a reeleição de Lula, a próxima troca de governante só viria oito anos depois, com a posse da correligionária Dilma Rousseff – apoiada politicamente por Lula e, portanto, com poucos percalços durante as semanas iniciais.