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Equiparação de homofobia ao crime de racismo avança no STF

BRASÍLIA – O Supremo Tribunal Federal (STF) avançou no sentido de equiparar a prática de homofobia ao crime de racismo. Ao todo quatro ministros já se posicionaram neste sentido.

As duas ações que estão sendo analisadas pelo Supremo argumentam que o Congresso Nacional tem se omitido de debater a criminalização da homofobia e, por isso, pedem para que o STF enquadre as condutas como crime de racismo.

Os ministros Celso de Mello e Edson Fachin, relatores das ações deram razão aos argumentos levantados nos pedidos. Por isso, os ministros entenderam que cabe ao Supremo aplicar a lei do racismo para corrigir a negligencia do legislativo. Os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso seguiram os relatores e votaram pela equiparação da homofobia ao racismo.

Por volta das 18h30, após quatro votos, o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli decidiu suspender o julgamento. A sessão ainda não tem dada para ser retomada.

O assunto, porém, gera polêmica no mundo jurídico e político, uma vez que, para muitos especialistas, o STF estaria extrapolando suas funções e entrando na competência do Legislativo.

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