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Energia Cidadã beneficia municípios do Vale do Aço

(DA REDAÇÃO) – Vários municípios do Vale do Aço e do Leste mineiro foram contemplados pelo programa “Energia Cidadã”, lançado pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) para a substituição, gratuita, de lâmpadas ineficientes por lâmpadas de LED e geladeiras antigas por novos aparelhos, com menor consumo de energia. Lançado no último dia de agosto, o programa beneficiará nessa primeira etapa um total de 100 mil famílias de baixa renda, que receberão aproximadamente 500 mil lâmpadas, e terão trocadas 4 mil geladeiras.

MUNICÍPIOS

Antônio Dias, Joanésia, Pingo D’Água, Periquito, São José do Goiabal, Bom Jesus do Galho, São Sebastião do Anta, Vermelho Novo e São Domingo das Dores são os primeiros municípios da região incluídos no programa da Cemig. As outras cidades beneficiadas são Almenara, Mirabela, Oratórios, Diogo de Vasconcelos, Taiobeiras, Itaobim, Catas Altas da Noruega, Manga, Jequitinhonha, Medina, Córrego Novo, Comercinho, São Francisco, Porto Firme, Rio Pardo de Minas, Pedra Azul, Chapada Gaúcha, Araçuaí, Rubim, Jequitaí, Santo Antônio do Jacinto, Jacinto, Gameleiras, Fruta de Leite, Januária, Santa Maria do Salto, São Geraldo da Piedade e Santo Antônio do Retiro.
Até o fim do ano, conforme o governo de Minas Gerais, o “Energia Cidadã” será levado a mais 55 municípios, incluindo outros do Leste mineiro. A seleção dos contemplados é feita com base em critérios de número de famílias, priorizando os locais com maior número de moradores de baixa renda.

“ENERGIA INTELIGENTE”

Funcionários da Cemig já estão visitando as residências desses municípios incluídas no programa para a troca das lâmpadas e a identificação das geladeiras em condições de troca. O “Energia Cidadã” tem como objetivo substituir equipamentos de alto consumo (lâmpadas, geladeiras e chuveiros) por outros mais eficientes e econômicos, reduzindo o consumo e a demanda de energia nas casas dos consumidores de baixa renda de Minas Gerais. Além da substituição dos equipamentos, os consumidores estão sendo orientados sobre o uso eficiente e seguro da energia elétrica.
O projeto faz parte do programa “Energia Inteligente”, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que visa a desenvolver projetos de eficiência energética junto às famílias de baixa renda, hospitais, entidades sem fins lucrativos, instituições educacionais e órgãos públicos com a finalidade do uso racional de energia elétrica e equipamentos eficientes.

DICAS ÚTEIS E ECONÔMICAS

Cemig alerta: consumidor deve ficar atento
para evitar desperdício de energia elétrica

O desperdício ainda é um dos principais fatores que encarecem a conta de energia dos consumidores, e ações simples, ao alcance de qualquer pessoa, podem diminuir o valor da conta e ainda contribuir para o meio ambiente. O alerta é da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), citando dados divulgados recentemente pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) que apontam que, nos últimos três anos, foram desperdiçados mais de 140 mil gigawatts-hora (GWh). Essa energia perdida seria suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes por mais de um mês, além de representar um gasto adicional de mais de R$ 60 bilhões, que poderiam ser destinados para outras áreas de interesse da sociedade.
O levantamento também destaca que Minas Gerais desperdiçou, somente no ano passado, mais de 5 mil GWh de energia, o que significa um volume de recursos de aproximadamente R$ 2,4 bilhões desperdiçados. Neander Lima, analista de comercialização de Cemig, observa que, para evitar gastos excessivos que podem pesar no bolso, é importante saber que o consumo de energia elétrica depende de duas variáveis: a potência dos equipamentos e o tempo de uso de cada um deles.
Uma das recomendações é para que os consumidores deem preferência a equipamentos com o “Selo Procel”, que são mais eficientes. Também podem ser adotadas ações simples de redução de consumo, como manter o ambiente fechado quando o ar condicionado estiver ligado, reduzir o tempo de banho e retirar da tomada o carregador de celular quando o aparelho não estiver em uso.

BENEFÍCIOS

Os benefícios do uso racional da energia elétrica para o meio ambiente e para a sociedade são inúmeros. Para se ter uma ideia, a Cemig possui, atualmente, cerca de 8,2 milhões de clientes, sendo que 6,8 milhões são residenciais, com consumo médio mensal de cerca de 120 quilowatts-hora (kWh). Se cada residência reduzir mensalmente apenas 1 kWh, serão 6,8 milhões de kWh economizados no estado, o suficiente para atender a mais de 56 mil residências por mês. Além disso, a utilização racional da energia elétrica diminui a necessidade de novos investimentos em usinas e em ampliação das redes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

APARELHOS DESLIGADOS

A eletricidade consumida por aparelhos eletrônicos no modo “stand
by” pode representar um acréscimo de até 15% na conta de energia elétrica. O consumidor, no entanto, tem a chance de evitar o desperdício com uma pequena mudança de hábito: desligar os eletrônicos da tomada quando não estiverem em uso.
O engenheiro Luciano Barreto destaca que muitos equipamentos, como receptores de TV por assinatura, computadores e televisão, dentre outros, que costumam ficar ligados em modo de “standby” 24h por dia, elevam o valor da conta no final do mês. “Se você deixa um equipamento ligado desnecessariamente, está desperdiçando energia. Em ‘standby’, os aparelhos consomem menos do que em uso normal, mas seria como uma torneira pingando 24h, todos os dias, e essa água não é utilizada. Para economizar, é necessário que o consumidor retire o equipamento da tomada. Vale ressaltar, ainda, que os equipamentos mais antigos consomem mais, no modo de espera, do que os mais modernos”, afirma.
Atualmente, adverte Barreto, os receptores de TV por assinatura são os que mais consomem energia no modo “standby”. Assim, apenas com o simples ato de desligar os aparelhos da tomada, o consumidor interrompe esse consumo indesejado e dispensável e ajuda na redução da fatura de energia. “Não há dúvida de que a mudança de hábito é a melhor maneira de se evitar o consumo desnecessário. Se o consumidor sabe que vai ficar muito tempo sem usar a TV, não custa nada desligá-la”, reforça.

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