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Empresa estreia no mercado de impermeabilizantes em Ipatinga

Ipatinga Impermeabilizantes chega ao mercado para oferecer qualidade e custo benefício em produtos que garantem durabilidade das obras

IPATINGA – O gosto por desafios é o combustível que tem impulsionado a vida do agora empresário Wantuir Caires, no auge dos seus 69 anos. Com passagens pela Usiminas, Usiminas Mecânica e, mais recente, pela Fiemg, ele volta ao mercado decidido a empreender. Ao lado de dois sócios – um de Belo Horizonte e outro de Divinópolis, em maio, abriu as portas da Ipatinga Impermeabilizantes, no coração do bairro Iguaçu.

Situada na rua Morubixaba, 45, a loja é parceira da BH Impermeabilizantes, uma das líderes desse segmento para construção civil na capital há 17 anos, e chega para ser referência para construtores, mestres de obras, pedreiros, arquitetos e engenheiros civis no Vale do Aço, com a promessa de “melhor qualidade e o melhor custo benefício”.

Com passagens pela Usiminas e Usiminas Mecânica, Wantuir Caires decidiu empreender no setor da construção civil com a venda de impermeabilizantes

CONSTRUÇÃO CIVIL

Na construção civil, a proteção das estruturas contra infiltrações de água é condição mínima e necessária a qualquer edificação. Isso porque os materiais usados, como concreto, argamassas e tijolos, são porosos e permitem a penetração da umidade.

“Fazer a impermeabilização garante a durabilidade e o conforto do imóvel. Produtos como manta asfáltica, argamassa, fitas adesivas, isolantes, emulsões e soluções podem e devem ser aplicados em todos os ambientes, em especial as áreas frias, como lajes, cozinha, ralos de banheiro, caixas de gordura e esgoto, paredes e chapiscos, sacadas, varandas, piscinas, locais onde tem maior contato com água”, explica Wantuir.

PREVENIR PARA NÃO REMEDIAR

A Associação dos Construtores do Vale do Aço vê com entusiasmo a instalação de uma loja especializada e com a oferta de suporte técnico na região. “Os produtos impermeabilizantes são responsáveis pelo resultado final de uma obra. Infelizmente, muitos construtores e empresários ainda não têm feito uso desses materiais, para baixar custo. O que é um erro grave e abre brechas para uma série de patologias, como umidade, infiltrações e vazamentos”, pontua Welton de Oliveira, engenheiro civil, proprietário da Predial Construtora e secretário da Associação.

Quando um ambiente não recebe este cuidado, a umidade pode causar a formação de mofos e, consequentemente, problemas respiratórios e alergias aos moradores. Quem faz essa escolha errada sente também seus efeitos pesados no bolso.

Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais aponta que os custos de uma impermeabilização feita de forma correta atingem, em média, 2% do valor total da obra. Contudo, quando este serviço é executado apenas depois de serem constatados problemas com infiltrações na edificação já pronta, a impermeabilização ultrapassa em muito este percentual e chega a cerca de 10% do custo total da obra. “Quando o problema demora muito a ser descoberto, o prejuízo com o reparo é ainda maior e pode custar até 20 vezes caro que a impermeabilização”, acrescenta Welton.

APOSTA NO MERCADO

Em tempos de expectativas e apreensões sobre a retomada do crescimento econômico do país, foi preciso bastante avaliação do mercado antes de abrir o negócio. “Fizemos pesquisa com uma leva de construtores dos mais variados portes”, ressalta Wantuir. “Além disso, vimos também que a construção civil vem num crescente no Vale do Aço.”

De fato, a oficialização do chamado ‘Decreto do Contorno’ pela Prefeitura de Ipatinga, em 2017, otimizou a análise de projetos arquitetônicos residenciais e comerciais, dando mais agilidade na liberação. Para se ter ideia, em janeiro daquele ano, havia mais de 470 mil/m² de construção reprimidos na cidade. Com a liberação, novos empreendimentos passaram a surgir a cada dia, numa velocidade animadora.

Outro indicador importante para um setor que vinha encolhendo nos últimos cinco anos vem da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Segundo o presidente da entidade, Rodrigo Navarro, para os próximos quatro anos, a produção de materiais de construção deverá ter crescimento anual médio em torno de 5%.

“Eu sou uma pessoa que gosto de desafios. Sinto uma ansiedade muito grande de empreender, de fazer, de acontecer, de criar novas oportunidades. Essa é uma forma de você não apenas crescer, mas de evoluir. Evoluir como ser humano”, sintetiza Wantuir.

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