Cidades

Em nota, Alê Silva compra briga e rebate vereadores de Fabriciano

Foto: Alê Silva durante embate como vereador Beto Cavaleiro por causa do reajuste de 6%

(DA REDAÇÃO) – Em nota publicada após a decisão da Câmara de Coronel Fabriciano de lhe negar o título de Cidadania Honorária e rebatendo as críticas feitas pelos vereadores ao site “Acontecendo on line”, a deputada federal Alê Silva (PSL) volta à carga contra os parlamentares do município. Poupando o vereador Francisquini, que propôs a concessão do Título de Cidadania Honorária e os que votaram a favor, ela enumera um a um os parlamentares que votaram contra, retruca as críticas e reafirma suas posições.

A íntegra da nota da deputada Alê Silva é a seguinte:

Em direito de resposta à publicação divulgada no dia 14 de Maio de 2019, intitulada como “Câmara de Fabriciano Rejeita Título de Cidadã Honorária para a Deputada Alê Silva” a Deputada Federal tem a desmentir e dizer o seguinte:

1 – Embora muito honrada com a indicação do Vereador Francisquini, a Deputada reconhece que em apenas 4 meses de mandato, ainda não foi possível fazer algo  de relevante para o Município de Coronel Fabriciano a ponto de receber tão alta titularidade. De toda forma, o tempo dirá se tal rejeição foi justa ou não;

2 – Quanto a colocação do Sr. Vereador Beto Cavaleiro, ele se reporta ao dia em que os senhores vereadores de Coronel Fabriciano decidiram por votar pelo aumento de seus próprios salários. Salienta-se que na época, vereadores de primeiro mandato e com apenas 3 meses de atividade  decidiram por contar com um aumento de mais de 6%, o que causou indignação, não só na então hoje Deputada Federal, como em boa parte da população Fabricianense. Os cartazes eram pedidos para que os senhores vereadores, em nome da moralidade, não votassem pelo aumento de seus próprios salários, no que a população não foi ouvida;

3 – Quanto às supostas humilhações suscitadas pelo Sr. Vereador Adriano Martins, jamais a hoje Deputada Federal Alê Silva poderia imaginar que um simples pedido para que os senhores vereadores não votassem pelo aumento de seus próprios salários pudesse ser considerado como um ato ofensivo;

4 – Quanto a  Sra Vereadora Carmem, é totalmente mentirosa a sua declaração  de que a hoje Deputada Federal Alê Silva a tivesse chamada de “ladra” ou que estivesse roubando. Desafia-se a nobre vereadora a provar o alegado ou a se retratar. De toda forma, na data em que os senhores vereadores votaram pelo próprio aumento salarial, a indignação da hoje Deputada Federal com a Sra. Vereadora é que essa teria se comprometido a votar contra a medida minutos antes da votação, não fazendo valer a sua palavra no momento seguinte;

5 – Quanto ao Sr. Vereador Prof. Edem, é totalmente mentirosa a declaração de que hoje Deputada Federal Alê Silva tivesse agredido ou desrespeitado professores e pais de alunos do Colégio Giovanini. Muito pelo contrário, a pedido de pelo menos 17 pais de alunos é que nos idos do ano de 2017 a Deputada Federal assinou uma representação junto ao Ministério Público de Coronel Fabriciano para que fossem tomadas todas as medidas judiciais cabíveis para a desocupação do Colégio, uma vez que esse estava sofrendo um esbulho possessório, encabeçado inclusive por dirigentes do partido do Sr. Vereador, onde apenas 3 adolescentes, que nem alunos do estabelecimento eram, encontravam-se acampados dentro do colégio, impedindo que pelo menos outros 50 tivessem o direito às aulas,  no que foi imediatamente atendida. A Deputada Federal Alê Silva jamais se referiu aos pais e professores do citado colégio em suas redes sociais de qualquer forma que fosse, bem como, na data da desocupação não encontrou com qualquer um deles, fato pelo qual seria impossível ter-lhes dirigido qualquer palavra. Quanto ao gabinete de apoio da Deputada ter sido implantado na cidade de Ipatinga, isso nunca impediu que as pessoas de Coronel Fabriciano pudessem levar até a si as demandas. Eis que a Deputada reside no bairro Caladinho e a maiorias de seus assessores residem nos  mais  diversos bairros dessa cidade. Nunca, nem ela e nenhum de seus assessores se furtaram a receber os cidadãos e cidadãs fabricianenses em suas residências a fim de lhes dar a devida atenção.  Quanto a indicação de viaturas, observa-se que à Deputada foi apresentada uma lista por parte do Comando Geral da PMMG  contendo o nome das cidades para as quais deveriam ser direcionadas as viaturas.  Nessa lista não constava a cidade de Coronel Fabriciano. De uma forma ou de outra, dois Deputados Federais  burlaram essa lista e indicaram viaturas para Coronel Fabriciano, sobre o que já foi o Comando Geral da PMMG devidamente notificado pelo Gabinete da Deputada para esclarecer tal fato;

6 –  Quanto aos demais vereadores que votaram contra, o que se tem a dizer é o seguinte: Eugenio Pasceli, a Deputada não o conhece, nunca o viu mais gordo ou mais magro. Quanto ao nobre vereador Marcos da Luz, a Deputada Federal o reconhece como sendo um homem trabalhador, de alto conhecimento técnico, porém pertencente a um partido que a nível nacional  se revelou ser uma verdadeira facção criminosa e o Sr. Vereador  Xingozinho, que traz em seu currículo apenas os louros de sua paternidade, o seu voto contrário é uma honra, vergonha para a Deputada seria se tivesse votado a  favor. Quanto aos demais, Lugão e Cristiano do Cais, a Deputada Federal se declara totalmente indiferente, pois ela nem sequer se lembra da cor de seus cabelos.

7 – Fica aqui o grande e sincero agradecimento aos Vereadores  Burrinho, Sandro e Canídia que souberam superar as diferenças do passado e viram na Deputada uma personalidade merecedora de tal título. Agradecimento especial ao Vereador Francisquini que foi o autor do requerimento. Podem estar certos de que as portas do Gabinete da Deputada Federal Alê Silva estará sempre de portas abertas para os senhores.

Aliás, um título que jamais poderá ser  negado à Deputada Federal Alê Silva, é o  de que ela foi a primeira mulher Deputada Federal eleita pelo Vale do Aço e com domicílio eleitoral na querida cidade de Coronel Fabriciano. Isso ficará registrado na história, independente da vontade da maioria dos senhores vereadores.

Att.

Alê Silva – Deputada Federal

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