A coordenadora do Sind-UTE explica que categoria se mobiliza pelo plano de carreira, prometido pela PMI para março
IPATINGA – A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14, 15 e 16 de março. O objetivo da ação é cobrar dos governos municipais e estaduais o cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) de Ipatinga irá participar da paralisação. De acordo com Feliciana Saldanha, coordenadora geral do Sind-UTE, durante os três dias o sindicato promoverá atos públicos. “Vamos aderir a essa paralisação nacional e tentar unificar os focos. O nosso principal foco, além do piso, é também o plano de carreira, que precisa ser refeito pela Prefeitura Municipal de Ipatinga. As carreiras da rede municipal de ensino precisam ser revisadas”, reforçou Feliciana.
Outras ações também estão previstas para o período – as escolas municipais de Ipatinga não terão aula durante a paralisação. “Estamos tentando também organizar um seminário durante as manhãs dos dias 15 e 16 para discutirmos o plano de carreira dos professores. Ainda não foi confirmado, mas essa é outra possibilidade”, contou a coordenadora geral da entidade.
EFEITO
O principal resultado que a classe espera conseguir após a paralisação é a implementação de um novo plano de carreira ainda esse mês. “Queremos a proposta que o prefeito ainda não cumpriu. Ficou acertado que em março o plano de trabalho dos professores seria enviado para a Câmara Municipal, mas ainda nada foi feito a respeito. Apenas os professores se uniram para discutir e formular o plano de carreira”, afirmou Feliciana Saldanha.
AUDIÊNCIA
Hoje (13), a partir das 19h, será realizada uma audiência pública no plenário da Câmara Municipal de Ipatinga para discutir o plano de carreira e remuneração dos profissionais da educação do município de Ipatinga. “Vamos debater esse assunto na Câmara com toda a categoria e discutir mais uma vez sobre o nosso plano de carreira, para que possamos negociar junto à Prefeitura”, concluiu Feliciana.
