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Direita argentina e uruguaia querem distância de Bolsonaro

(DA REDAÇÃO) – O presidente Jair Bolsonaro não conta com a simpatia nem dos líderes dos partidos de direita na América do Sul. Nesta quinta-feira, tanto o presidente derrotado nas eleições argentinas, Maurício Macri, quanto o candidato de centro direita no Uruguai, Luis Lacalle Pou buscaram se desvencilhar do apoio e declarações de Jair Bolsonaro. O chanceler argentino Jorge Faurie, afirmou em entrevista à imprensa local ter enviado uma carta pessoal ao embaixador brasileiro em Buenos Aires, Sérgio Danese, para condenar as críticas da família Bolsonaro ao triunfo de Alberto Fernández.

Além de ter dito que tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto seu filho Eduardo Bolsonaro proferiram “frases inapropriadas”, Faurie pediu “maior prudência” às declarações sobre o governo eleito na Argentina.

Já no Uruguai, as declarações de Jair Bolsonaro sobre as eleições no país não foram bem aceitas pelo candidato de centro direita, Luis Lacalle Pou. “Não me parece uma coisa boa que diferentes políticos, e nesse caso um governante, opinem sobre o que pode acontecer em outro país”, afirmou ele ao jornal El Observador.

“O Uruguai, por sorte, não decide o que os brasileiros pensam, decide apenas o que acontece e o que precisam os uruguaios”, disse o candidato opositor.

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