Policia

Defesa de Cabo Victor recorre contra júri popular

IPATINGA – A defesa do Policial Militar Victor Emmanuel Miranda de Andrade, o Cabo Victor, recorreu da sentença de pronúncia no caso do assassinato do vendedor Eduardo Luiz da Costa. O policial e o amigo dele, Joaquim Pereira de Moura, foram considerados responsáveis por um assassinato ocorrido em 2007. Em maio passado a justiça mandou que os dois fossem a julgamento popular pelo crime. No entanto, o júri pode demorar e não deve acontecer ainda este ano, por causa da ação interposta pela defesa do policial. Joaquim Pereira é considerado foragido da justiça.
Há seis anos o processo tramita da 2ª Vara Criminal, mas somente no ano passado, após a morte do jornalista Rodrigo Neto, é que o caso passou a ser investigado com mais rigor pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que apontou a dupla como os responsáveis pelo crime. O cabo Victor responde a quatro processos de assassinato em Ipatinga.
O vendedor Eduardo Luiz da Costa, de 40 anos foi executado com seis tiros por volta das 21h30, próximo ao número 85 da rua Serra Negra, no bairro Jardim Panorama. O crime aconteceu a poucos metros da casa da vítima, no momento em que Eduardo se dirigia a um telefone público.

Joaquim Pereira de Moura é conhecido como um “coiote” na região do Vale do Aço, por facilitar a entrada de brasileiros em solo americano. Eduardo Luiz teria sido morto porque contraiu uma dívida com Joaquim e ao tentar quitar parte teria oferecido ao coiote veículos roubados.
Por causa da dívida Joaquim então teria se unido ao Cabo Victor para por fim à vida de Eduardo. Outro possível interessado na execução da vítima seria o irmão de Joaquim, o Cabo Amarildo, assassinado em fevereiro de 2013. Ele estaria inconformado com um suposto relacionamento de sua ex-mulher com Eduardo.

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