sexta-feira, dezembro 6, 2024
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Curta Vitória a Minas II inicia gravação dos filmes

Foto: Gravações de “Dezinha e sua Saga”, curta-metragem de Nova Era

As primeiras filmagens começaram em Nova Era (MG) e, agora, estão em Ibiraçu (ES). Em seguida será a vez de Colatina (ES) gravar o seu curta-metragem. Ao todo, dez histórias selecionadas em cidades capixabas e mineiras serão transformadas em filme.

BH – Aquela ideia que virou história, ganhou corpo de roteiro, orientou o plano de filmagem e motivou toda uma comunidade está pronta pra ser transformada em curta-metragem. O Curta Vitória a Minas II iniciou as gravações das dez histórias selecionadas em cidades capixabas e mineiras que se desenvolveram no entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas. O projeto é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com a realização do Instituto Marlin Azul, Ministério da Cultura/Governo Federal.

NOVA ERA

“Dezinha e Sua Saga” escrita pela auxiliar de serviços gerais Luciene Crepalde foi a primeira história a ser gravada de 20 a 22 de janeiro em Nova Era (MG). Na sequência o projeto pegou o caminho para Ibiraçu (ES) para filmar a história “Reciclando Vidas e Sonhos”, da catadora de materiais recicláveis, Ana Paula Imberti, no período de 24 a 26 de janeiro. “O Último Trem”, de autoria do vendedor Fabrício Bertoni, será gravado em Colatina (ES), nos dias 28 e 29 de janeiro.

“Reciclando Vidas e Sonhos”, da catadora de materiais recicláveis, Ana Paula Imberti, de Ibiraçu (ES)

IPATINGA

Na segunda etapa serão gravadas as histórias: “Santa Cruz”, da artesã Rita Bordone, de Ipatinga (MG); “T-Rex e a Pedra Lascada”, do biólogo Luã Ériclis, de João Neiva (ES); “Colatina, A Princesa do Rock”, do jornalista Nilo Tardin, de Colatina (ES); “Lia, Entre o Rio e a Ferrovia”, da professora e comunicadora Elisângela Bello, de Aimorés (ES); “Mães do Vale: Um olhar sobre a Maternidade”, da contadora Patrícia Alves, de Coronel Fabriciano (MG); “O Tempo era 1972”, do aposentado Ademir de Sena, de Naque (MG); e “Um Ponto Rotineiro”, da estudante Jaslinne Pyetra, de Baixo Guandu (ES).

MÃO NA MASSA

Após quinze dias de oficinas audiovisuais, em setembro do ano passado, os dez autores selecionados através de um concurso de história voltaram pra suas cidades para mobilização e preparação das comunidades para as filmagens. Nesta segunda etapa, eles colocarão em prática o aprendizado sobre fotografia, som, direção, direção de arte e produção, contando com o suporte de equipamentos de captação de imagens e de som e a orientação de uma equipe de profissionais audiovisuais. Depois das gravações, cada autor partirá para a montagem tendo o acompanhamento de um editor.

EXIBIÇÃO

As obras comporão um circuito de difusão com exibições abertas e gratuitas em telas de cinema montadas em ruas e praças das cidades participantes. A comunidade assiste ao filme do lugar e a obras feitas por outros autores selecionados pelo projeto. As ficções e documentários participam ainda de mostras e festivais de cinema.

O objetivo é possibilitar aos moradores das cidades que se desenvolveram ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas a oportunidade de contar histórias e transformar em filme, registrando as memórias, os costumes, os hábitos, as lendas e as peculiaridades destas localidades, contribuindo para o fortalecimento territorial e comunitário.

MARLIN AZUL

O Instituto Marlin Azul é uma associação sem fins lucrativos criada em 1999 cuja finalidade é promover ações direcionadas à cultura, à arte e à educação, democratizando o acesso à produção e fruição de bens culturais. Em 23 anos de atividade, a instituição vem desenvolvendo diversos projetos sociais, culturais e audiovisuais voltados para diferentes públicos do Espírito Santo e do Brasil. Além do Curta Vitória a Minas, a instituição desenvolve ações como o Revelando os Brasis e o Projeto Animação.

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