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Cruzeiro vence nos pênaltis por 4 a 3 e vai às quartas

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

SP – O Cruzeiro prometeu durante a semana que, se não fosse na técnica, seria na raça. E não faltou entrega diante do São Paulo nesta quarta-feira, no Mineirão. A disposição celeste foi suficiente para bater o Tricolor por 1 a 0, devolver o placar do Morumbi, e levar a decisão das oitavas de final da Copa Libertadores para os pênaltis. O drama nos tiros livres durou até as cobranças alternadas, quando Gabriel Xavier converteu o último pênalti e garantiu a vitória da Raposa por 4 a 3. O goleiro Fábio foi o grande herói da classificação com duas cobranças defendidas.

Enquanto a bola rolou no Gigante da Pampulha, o Cruzeiro dava sinais que valia a pena pressionar o São Paulo pelo lado esquerdo da defesa. Em grande passe de Willian, Mayke saiu dentro da área e rolou para Leandro Damião, sem goleiro, empurrar para as redes de Rogério Ceni.

O Cruzeiro agora espera o vencedor de Boca Juniors e River Plate nas quartas de final. Os times argentinos se enfrentam nesta quinta-feira, em Buenos Aires, no estádio La Bombonera. O Millonarios venceram a primeira partida por 1 a 0.

OBJETIVOS
O jogo entre Cruzeiro e São Paulo teve momentos distintos no primeiro tempo. Com necessidade de vencer por dois gols de diferença, a equipe celeste partiu para o ataque nos primeiros minutos e levou perigo em duas cobranças de escanteio, e em arremate de Willians, aos 8 minutos.

Depois de acalmar os ânimos, o São Paulo apostou em ter a posse de bola para correr menos riscos. Na primeira vez em que ameaçou a meta de Fábio, o Tricolor contou com chute forte de Michel Bastos. Aos 16, o time paulista tramou boa jogada pela lateral e Mayke aliviou para o Cruzeiro.

O Cruzeiro voltou a assustar em dois lances com Willian, em chutes de fora da área. Em ambos, a bola passou por cima do travessão de Rogério Ceni. Um lance aos 35 minutos provocou reclamações no lado celeste. Reinaldo, que já tinha cartão amarelo, fez falta em Damião na entrada da área, mas o árbitro uruguaio Andres Cunha não aplicou a nova advertência. O jogador poderia ter sido expulso.

O São Paulo apostou em reter a bola, mas a lentidão para sair ao ataque proporcionou oportunidades de contra-golpe ao Cruzeiro. Em um deles, já nos acréscimos, Willian recebeu belo passe pelo meio, mas finalizou fraco, nas mãos de Rogério.

TUDO OU NADA

Na primeira jogada da etapa final, a torcida do Cruzeiro reclamou da arbitragem. Depois de jogada de Arrascaeta e finalização de Damião, os torcedores pediram pênalti. Porém, não houve irregularidade e a bola acertou o peito de Rafael Toloi.

Cinco minutos depois Marquinhos quase fez no Mineirão. O meia-atacante chutou cruzado e tirou tinta da trave.
O Cruzeiro foi premiado aos nove minutos. Em boa jogada pelo meio, Mayke recebeu grande passe de Willia e só rolou para Leandro Damião empurrar para as redes: 1 a 0.

O tento sofrido acordou o São Paulo. Depois de muito tempo sem levar perigo no ataque, Bruno cruzou e quase foi gol. A resposta celeste veio aos 15 minutos, com chute forte de Marquinhos, que obrigou Rogério Ceni a fazer grande defesa. O meia-atacante incomodou bastante o lado esquerdo dos visitantes, mas, em outra chance, chutou para fora.
Luís Fabiano esteve perto de empatar para o São Paulo. Ele completou cruzamento de Bruno e a bola passou perto da trave de Fábio.

Um dos melhores em campo, Marquinhos tentou fazer um golaço, mas, depois de aplicar um chapéu no marcador, ele finalizou fraco.

A menos de cinco minutos do fim, Arrascaeta aproveitou contra-ataque, acionou Mena, que voltou para o uruguaio na meia-lua, mas o chute foi para fora. Os torcedores do Cruzeiro ficaram desesperados. O lateral chileno também fez grande jogo no Mineirão.

A disposição celeste foi suficiente para bater o Tricolor por 1 a 0, devolver o placar do Morumbi, e levar a decisão para os pênaltis

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