Cidades

Conferências discutem a realidade do município

O secretário de Planejamento, Wander Ulhôa e Ronaldo Marques: problema da construção civil não é do Plano Diretor, mas conjuntural

 

IPATINGA – Com o intuito de mostrar à população ipatinguense a realidade atual do município e apresentar os resultados das pesquisas do Plano Diretor Participativo (PDP), no próximo mês a administração irá realizar conferências nas nove regionais da cidade. Os encontros com a comunidade também vão servir para consolidar as propostas para o desenvolvimento urbanístico da cidade.
A primeira reunião terá início no dia 4 de junho, e os trabalhos nas regionais se encerram dia 30 do mesmo mês. E no dia 4 de agosto, no 7º andar da Prefeitura, das 8h às 18h, haverá a apresentação da minuta do Projeto de Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo.

REVISÃO
A administração municipal realizou diversas reuniões, palestras e oficinas com a comunidade. Durante as novas conferências será apresentada a proposta do Plano Diretor Revisado. “Desde o início dos trabalhos do Plano Diretor, temos realizado diversos encontros com a população a fim de levantar informações de cada localidade. E hoje, depois deste intenso trabalho, temos um produto a apresentar”, explica o secretário de Planejamento, Wander Ulhôa.
Ainda de acordo com o secretário, os trabalhos junto à comunidade irão continuar. “Vamos efetivamente continuar os trabalhos com consultas à população e estamos na fase final da elaboração e revisão do Plano Diretor. Depois que o projeto for enviado à Câmara e aprovado, esperamos continuar o processo de desenvolvimento e crescimento da cidade de Ipatinga”, afirmou o secretário.
Sobre as leis que vão gerir a construção civil em Ipatinga, Ulhôa garantiu que ainda não tem nada definido. “As argumentações da construção civil não estão associada ao Plano Diretor e sim a uma conjuntura atual do país, que tem desacelerado o setor de construção civil. Continuamos a discutir as questões com a população e não há nada definido sobre o espaço de um prédio para outro, por exemplo. O que o Plano Diretor e sua legislação complementar pretendem é na verdade melhorar a qualidade de vida das pessoas”, declarou Wander Ulhôa.

PARTICIPAÇÃO
Ronaldo Moreira Marques, que integra o grupo executivo da Prefeitura no processo de elaboração do Plano Diretor considerou importante a participação popular. “A população sempre esteve ativa e a comunidade foi consultada para saber quais eram as necessidades da sua regional e da cidade como um todo. Nas reuniões tivemos a oportunidade de saber todos esses aspectos e a partir daí conhecer e formular a realidade da cidade”, disse Ronaldo.

QUESTIONAMENTOS
Segundo Ronaldo, os questionamentos feitos pela população foram diversos. “A comunidade fez perguntas de ordem geral, tanto nos aspectos como mobilidade, falando sobre trânsito e transporte como também falando das questões das populações carentes que também manifestaram. E também falaram quais são as suas necessidades e foi identificado onde há condições precárias que necessitam ser feitas adequações. Todos esses aspectos foram contemplados e também as questões do meio ambiente e o uso e ocupação do solo”, concluiu Ronaldo Moreira Marques.

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