Esportes

Clubes dão novo passo para renegociar dívidas

Dilma Rousseff e o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, reuniram-se ontem com dirigentes de clubes de futebol   
(Crédito: Nacho Doce/REUTERS)

Brasília – Em encontro com a presidente Dilma Rousseff na tarde de ontem, em Brasília, onze dirigentes de clubes – entre eles Alexandre Kalill, do Atlético Mineiro – e dirigentes de órgãos do Executivo decidiram criar uma comissão para formular propostas de mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, projeto que renegocia a dívida dos times. A ideia é finalizar a proposta até o fim da próxima semana. Com isso, o governo pretende aprovar o projeto, ao menos na Câmara dos Deputados, até setembro.

Um dos pontos apontados como destaque pelos clubes é a exclusão da criação de loterias da proposta, a definição de uma taxa de juros menor e adequações para que a parcela da dívida não comprometa o orçamento dos times.
“A questão das loterias, nós entendemos que devem ser retiradas”, disse o porta-voz dos clubes e presidente do Coritiba, Vilson Andrade. O dirigente, contudo, voltou a afirmar que a responsabilização dos dirigentes e outros itens de obrigações fiscais e punições, como o rebaixamento dos times que não apresentem certidão negativa de débitos, são apoiadas pelos mandatários.

De acordo com o secretário de Futebol da pasta de Esporte, Toninho Nascimento, o movimento Bom Senso, que se encontrou com Dilma na segunda-feira (21/7), não faz parte dessa comissão, mas voltará a ser consultado na fase final do relatório com sugestões de mudanças.

Para que as contrapartidas para o refinanciamento passam a valer, a Confederação Brasileira de Futebol precisa modificar seu regulamento geral de competições. O que, segundo os representantes dos clubes, é sinalizado de forma positiva pela entidade. Finalmente, a CBF resolveu retomar o debate sobre o tema e convocou os clubes para uma reunião em sua sede, no Rio de Janeiro, na próxima segunda-feira.

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