O duelo pela competição nacional teve muita confusão. No fim do primeiro tempo, Everton, do São Paulo, foi expulso por reclamação. O cartão vermelho aconteceu um minuto depois do auxiliar técnico do Tricolor, Diego Albuquerque Cabrera, ser excluído da partida, também por reclamação.
Segundo o relato do árbitro, no intervalo da partida, André Soares Jardine, técnico do São Paulo, foi expulso por invadir o campo e contestar a decisão da arbitragem com as seguintes palavras. “Não era para expulsão, você acabou nos prejudicando, todo dia isso acontece no futebol e nós já estamos acostumados, você nos prejudicou”, disse o técnico.
O técnico foi para a arquibancada do estádio e ofendeu o árbitro aos 27 minutos da etapa final . “Agora você não apita negão, bota o apito na boca seu merda”, relatou o árbitro, informado do caso pelo quarto árbitro.
AMEAÇA
As confusões não pararam apenas com os membros do São Paulo. O América reclamou bastante de pênalti não marcado sobre Gledson, aos 47 minutos da etapa final. O lance, que poderia dar a vitória ao Coelho, não foi assinalado pela arbitragem e gerou muita revolta dos dirigentes do clube.
O supervisor da base do Coelho, Jefferson Douglas, criticou a atuação do árbitro Wanderson Alves de Sousa com as seguintes palavras. “Porque você não deu aquele pênalti, você está de brincadeira, estragou o trabalho da semana toda”. Na entrada do vestiário, as ameaças continuaram: "Mas não se preocupe, isso não acaba aqui, nós ainda vamos nos encontrar novamente e você vai ver o que vai acontecer com você”, publicou o árbitro na súmula oficial do confronto.
Wanderson Alves de Sousa fez o boletim de ocorrência e as testemunhas (assistentes da partida) confirmaram. Já Jefferson Douglas se defendeu, dizendo que, em momento algum, ameaçou o árbitro e somente reclamou da não marcação de pênalti. As testemunhas apresentadas pelo supervisor confirmaram a versão. (Superesportes)