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Campanha defende o fim da violência contra a mulher

(Crédito: Elza Fiuza/Agência Brasil)

BRASÍLIA – A Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher começa nesta terça-feira (25) com o objetivo de promover o debate e denunciar a violência contra as mulheres. Em 1991, mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (Center for Women’s Global Leadership – CWGL/EUA), iniciaram a campanha.

O centro, fundado pela feminista Charlotte Bunch, em 1989, atua no desenvolvimento de programas para preparar as mulheres para liderança. Atualmente mais de 10 países participam da campanha.
Iniciada em 25 de novembro, Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres, a campanha termina no dia 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, a 16 dias de ativismo é realizada desde 2003 por meio de ações de mobilização, palestras, debates, eventos e encontros.

A Campanha dos 16 Dias de Ativismo recebe adesões institucionais, de empresas públicas, privadas e organizações não governamentais. A Secretaria de Política para Mulheres da Presidência da República (SPM/PR) apoia e participa de diversos eventos que ocorrem no país.

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, fez em junho passado o lançamento da campanha nacional: Violência contra as Mulheres – Eu ligo. “Esperamos que essa campanha elimine de vez a violência contra as mulheres ao sensibilizar toda a sociedade para abraçar essa luta. Em março, a secretaria adaptou o Ligue 180 para o formato disque denúncia. Com isso, as denúncias recebidas são encaminhadas aos sistemas de segurança pública e ao Ministério Público de cada um dos estados e do Distrito Federal". De acordo com a secretaria, a mudança trouxe mais agilidade à apuração das denúncias. As ligações são gratuitas e o serviço funciona 24 horas.

No evento, também foi lançado o aplicativo para celular Clique 180, desenvolvido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pela ONU Mulheres. O aplicativo permite o acesso direto ao Ligue 180 e contém informações sobre os tipos de violência contra a mulher, dados de localização dos serviços da rede de atendimento e proteção, além de sugestões de rota para chegar até eles.

O aplicativo também traz o conteúdo da Lei Maria da Penha e uma ferramenta que mapeia os locais da cidade que oferecem mais risco às mulheres. Serão indicados, por exemplo, locais pouco iluminados ou onde há ocorrências de roubos nas cidades. O aplicativo gratuito está disponível para os sistemas IOS do Iphone e Android dos demais smarthpones.

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