Cidades

Caminhoneiros paralisam transporte de carga na 381

Os caminhoneiros reivindicam uma série de melhorias econômicas e estruturais, como a redução do diesel e das tarifas de pedágio, aumento dos fretes e recomposição salarial

IPATINGA – Nesta segunda-feira (1º), foi a vez dos caminhoneiros paralisarem as atividades do transporte de carga em todo o País. No Vale do Aço o movimento não foi diferente e os motoristas profissionais paralisaram o trânsito em vários pontos das rodovias que cortam a região, principalmente a BR 381. O movimento regional teve apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Vale do Aço – Sinttrocel e do deputado estadual, Celinho do Sinttrocel (PCdoB), dirigente sindical dos rodoviários de Minas Gerais.

REIVINDICAÇÕES

Durante o movimento os caminhoneiros distribuíram um panfleto no qual reivindicam uma série de melhorias econômicas e estruturais. Entre as reivindicações constam redução do diesel e das tarifas de pedágio, aumento dos fretes e recomposição salarial dos motoristas fichados, aplicação da Lei 12.619 e aprovação do Estatuto do Motorista que retorna a aposentadoria especial aos 25 anos de exercício da profissão. Os caminhoneiros querem ainda melhoria urgente na infraestrutura das estradas, rapidez na duplicação da BR 381, adoção do peso entre eixos nas balanças e pontuação diferenciada para os motoristas profissionais.

REGULAMENTAÇÃO

O deputado Celinho acrescenta que o movimento é oportuno, pois no Congresso Nacional a Lei 12619 que regulamenta a profissão de motorista terá um momento importante nesta terça-feira (02). “A Comissão Especial, formada por deputados ruralistas, irá votar o parecer sobre a Lei, onde constam alterações que prejudicam os trabalhadores rodoviários. Vamos levar uma caravana de Minas Gerais para junto de outras de vários estados, mostrarmos o que os trabalhadores rodoviários desejam: a aplicação da lei sem nenhuma alteração”, informa o deputado Celinho do Sinttrocel. Ele diz ainda que as reivindicações dos caminhoneiros são justas e que o setor é de fundamental importância para o desenvolvimento e crescimento do país. “Esta categoria carrega o país nas costas e não tem a valorização que deveria. As condições de tráfego nas rodovias são péssimas, as condições de trabalho também. Então, o momento é de lutar pelas reivindicações”, finalizou o deputado.

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