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Câmara debate projeto que alivia para juízes e MP

BRASÍLIA – O relator do Projeto de Lei 4850/16, que trata das chamadas 10 medidas de combate à corrupção, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), apresentou nesta quarta (16) as alterações em seu relatório final à comissão especial da Câmara que analisa a proposta. A expectativa de Lorenzoni é que o texto seja discutido e votado nesta quinta (17).

Entre as principais mudanças, feitas após reunião com integrantes do Ministério Público, estão a retirada do texto da medida que prevê crime de responsabilidade para juízes e integrantes do Ministério Público e alterações no trecho que trata dos acordos de leniência.

Lorenzoni se reuniu com assessores para tratar das alterações ao relatório, que foi apresentado na semana passada. Além das 10 medidas, outras foram acrescentadas no relatório, totalizando 17 propostas anticorrupção.

AJUSTES

“Muitos ajustes foram feitos, e era necessário que fossem feitos. Nós afastamos toda e qualquer remota referência a tentativa de haver qualquer tipo de constrangimento ou de processamento as investigações no Brasil”, disse Lorenzoni após a reunião com integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, na última segunda-feira (14).
Caso seja votado nesta quinta na comissão, o projeto estará pronto para entrar na pauta do plenário. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já declarou que pretende votar o texto até o dia 9 de dezembro, datam em que se comemora o Dia Internacional Contra a Corrupção.


Direitistas ocupam o Plenário

BRASÍLIA – Os manifestantes que invadiram nesta terça-feira (16) o Plenário da Câmara dos Deputados deixaram o local; logo após, sessão foi retomada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Antes, Maia determinou ao Departamento de Polícia Legislativa que prendesse todos os manifestantes que invadiram o plenário da Câmara. Eles foram levados pelas polícias Federal e Legislativa.

“Eles entraram no plenário, depredaram, e a ordem que dei ao diretor do Depol é que todos saiam daqui presos e sejam levados com o apoio da Polícia Federal, porque nós não vamos aceitar esse tipo de abuso e de agressão ao Parlamento”, disse Maia.

No meio da tarde, manifestantes invadiram o plenário da Câmara dos Deputados. Houve tumulto, a sessão foi suspensa e o local fechado. O grupo, formado por cerca de 50 pessoas de dez estados do país, defendia fim da corrupção, dos supersalários e intervenção militar no país. A porta de vidro que dá acesso ao plenário foi quebrada.

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