Cultura

Café Cinematográfico exibe filme em Ipatinga

O filme “As melhores coisas do mundo”, de Laís Bodanzky, será apresentado aos alunos de 11 turmas da escola João XXIII

 

FABRICIANO – O projeto Café Cinematográfico, dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste), terá edição no bairro Iguaçu, em Ipatinga. O filme “As melhores coisas do mundo”, de Laís Bodanzky, será apresentado aos alunos de 11 turmas da escola João XXIII. A produção nacional será apresentada nesta terça (8) e quinta-feira (10), e também na próxima semana, nos dias 15 e 17 de maio.
De acordo com o professor Rodrigo Cristiano Alves, coordenador do projeto, levar aos adolescentes um outro tipo de produção cinematográfica é uma oportunidade de ampliar o alcance do projeto, além de fazer com que ele cumpra seu papel social. “A essência do Café Cinematográfico está justamente na possibilidade de utilizar o cinema como fonte de debate e provocação do estudante. É uma maneira de fazer com que o aluno saia do lugar comum e comece a construir suas próprias opiniões, demonstre sua forma de pensar”, comentou.
Para o docente, o principal objetivo de toda ação extensionista é favorecer a difusão do conhecimento para além dos limites da academia. “O filme escolhido discute temas importantes com uma linguagem super atual, como bullying, homossexualidade, paixão na adolescência, divórcio, suicídio, entre outras questões. Estabelece um diálogo com fatos da vida cotidiana dos estudantes”, explica.

SINOPSE
“As Melhores Coisas do Mundo”, dirigido por Laís Bodanzky, é um filme sobre os dramas e descobertas da adolescência. O protagonista é Mano (Francisco Miguez), um jovem de 15 anos, que vive as transformações desse período. Em meio às turbulências de um núcleo familiar pouco convencional, o adolescente procura formas de se situar no mundo, conciliando os inúmeros papéis que lhe são impostos: filho, adolescente, irmão, amigo e namorado.
A descoberta da homossexualidade do pai, a decepção amorosa do irmão, as intrigas e fofocas vivenciadas no ambiente escolar são alguns dos elementos utilizados para dar mais dramaticidade ao período naturalmente conturbado da adolescência.
O longa tem como cenário um colégio de classe média da capital paulistana, onde se desenrola a maior parte das histórias dos personagens. O local é uma rede de intrigas, alimentada pelos próprios alunos por meio do quadro de avisos e de um blog. Por isso, uma das maiores preocupações de Mano é ver seu drama familiar exposto nestes locais.
O filme é inspirado na série de livros Mano, de Gilberto Dimenstein e Heloisa Prieto. No elenco, atores como Caio Blat, Paulo Vilhena, Denise Fraga e Fiuk.

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