Vereador cobra solução para as recorrentes quedas de energia na cidade
FABRICIANO – Não bastasse os aflitos que a população de Coronel Fabriciano tem passado nos últimos dias com a constante falta de água, o que inclusive motivou o registro de um Boletim de Ocorrência pela Polícia Militar contra a Copasa na semana anterior, a pedido dos vereadores Marcos da Luz (PT) e Sandro Araújo (PPS), no dia do Natal (segunda-24) o problema foi o “apagão” da Cemig em alguns bairros da cidade.
De acordo com o vereador Marcos da Luz trechos do Caladinho de Baixo e do Morada do Vale ficaram sem energia elétrica por quase 24 horas, desde às 17 horas de segunda-feira (24) até às 15 horas de terça-feira (25), em plena comemoração natalina entre as famílias. Segundo um morador, que não quis se identificar, quando ameaçou um temporal, com relâmpagos e trovoadas, desarmou um fusível próximo às ruas Amapá e São Francisco de Assis.
“Como todos sabem, no serviço terceirizado da Cemig os cidadãos não conseguem falar com ninguém! O 116 da Cemig ignora todas as tentativas de reclamação. Parece até que esse serviço é só de fachada. Está tudo no escuro! E sem saber quando terá a boa vontade da empreiteira pra vir fazer o reparo.” Esta é a mensagem enviada pelo cidadão para o parlamentar na noite do dia 24.
TEMPESTADE
De pronto, o vereador acionou a Gerência Regional da empresa, que, em nota, informou sobre a falta de energia ocorrida no bairro Caladinho na tarde do dia 24, afirmando que “houve uma tempestade com raios e ventos, e estes fatores acarretam grandes prejuízos, pois são arremessados objetos e galhos de árvores na rede, ocasionando as interrupções no fornecimento de energia”.
Marcos da Luz lamentou o fato da empresa apenas se desculpar e não assegurar investimentos para melhorar sua frágil capacidade de distribuição. “Em 2011 acionei a empresa na Promotoria de Justiça, forçando a realização de um investimento à época. Ocorre que o problema é cíclico. Para oferecer um serviço melhor, a Cemig precisa de um plano de investimentos em sua rede de distribuição e a instalação de uma subestação própria na cidade”, concluiu.
