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Atlético é Campeão Mineiro de 2013

BH – O Atlético é o campeão estadual de 2013. Mesmo com a derrota para o Cruzeiro, por 2 a 1, na tarde deste domingo, o Galo levantou o caneco por ter vencido a partida de ida por 3 a 0, no Independência. O feito no Gigante da Pampulha garantiu o terceiro troféu seguido da competição ao técnico Cuca e o 42º da história atleticana. O time celeste, por sua vez, termina o Estadual de cabeça erguida, pois conseguiu fazer uma grande partida e por pouco não protagonizou uma reação histórica diante de seus torcedores, maioria no estádio.
Com um desempenho superior no primeiro tempo, o Cruzeiro esteve próximo de reverter a vantagem, com dois gols de pênalti de Dagoberto, aos 17 e 31 minutos. Na etapa complementar, o Galo equilibrou as ações e batalhou bastante para fazer o tento de honra. Conseguiu aos 33′, também em cobrança de pênalti, convertida por Ronaldinho Gaúcho.
Campeão mineiro, o Atlético segue, agora, na luta para conquistar a Copa Libertadores da América. Na próxima quinta-feira, o Galo vai ao México enfrentar o Tijuana pelo jogo de ida das quartas de final da competição continental. O Cruzeiro, por sua vez, volta as atenções para a Copa do Brasil, competição pela qual enfrenta o Resende na partida de volta da segunda fase, no Mineirão.
Com a necessidade de reverter a desvantagem de três gols sofrida no primeiro jogo, o Cruzeiro tomou a iniciativa nos primeiros minutos e se lançou ao ataque. O Atlético, por sua vez, não tinha pressa e tentava tocar a bola com calma.
Aos nove minutos, a torcida celeste fez barulho no Mineirão. Egídio desarmou Tardelli, lançou para Dagoberto, que encontrou Borges na entrada da área. Na finalização, o camisa 9 cruzeirense foi barrado por Victor. O Atlético tentou responder com Bernard, que finalizou mal ao lado esquerdo de Fábio.
O Cruzeiro seguiu na pressão. Primeiro, aos 14′, Everton Ribeiro finalizou fraco nas mãos de Victor. Depois, aos 16′, Dagoberto deixou Marcos Rocha para trás e foi derrubado na grande área por Gilberto Silva. Pênalti. O próprio camisa 11 celeste cobrou no meio do gol e abriu o placar no Mineirão: 1 a 0.
O Atlético respondeu com perigo aos 19. Jô recebeu a bola na entrada da área e finalizou. Fábio se esticou e espalmou. Na sobra, Tardelli soltou a bomba e novamente foi barrado pelo camisa 1 cruzeirense. Foi o grande lance de perigo alvinegro no primeiro tempo.
A partir dos 20 minutos a pressão celeste foi intensa. Diego Souza finalizou por duas vezes e em uma delas, aos 28′, exigiu excelente defesa de Victor, que espalmou para o lado esquerdo. O Atlético chegou a marcar, aos 29′, mas Tardelli estava em posição de impedimento.
Embalado pela euforia do torcedor, o Cruzeiro conseguiu seu segundo pênalti aos 31′ do primeiro tempo, em lance de falta de Richarlyson sobre Borges. Dagoberto foi de novo para a batida e deslocou o goleiro Victor: 2 a 0.
O Atlético chegou a assustar aos 37′, com Marcos Rocha, que acertou a trave direita em lance de cruzamento. Fábio apenas fez golpe de vista. Foi o último lance importante da etapa inicial.

GARANTIA
O ritmo do Atlético foi totalmente diferente no segundo tempo, pois a equipe passou a ameaçar mais o gol defendido por Fábio. Aos nove, Tardelli fez ótima arrancada pelo meio-campo e deu passe para Jô, que tentou bater cruzado. Fábio espalmou para fora da área.
O primeiro lance de perigo da etapa complementar animou a torcida alvinegra, minoria nas cadeiras do Mineirão. O time seguiu no mesmo embalo e aos 13′ Jô pegou rebote na entrada da área e emendou de pé direito, mandando a bola na trave esquerda de Fábio. Aos 16′, Bernard cruzou e Réver, sozinho, completou de cabeça. O goleiro celeste operou um verdadeiro milagre ao espalmar a bola para a linha de fundo.
Em jogada de contra-ataque, aos 19′, Borges, que havia participado razoavelmente do jogo, driblou Leandro Donizete no meio-campo e chutou forte no canto esquerdo. Victor espalmou para o lado e evitou o terceiro gol do Cruzeiro.
O Atlético voltou a dominar o jogo, mas sem finalizar. Os comandados de Cuca passaram a apostar nas bolas aéreas, tentando explorar os lances de bola parada com Réver e Gilberto Silva. O Cruzeiro conseguia se defender bem, mas encontrava dificuldade para encaixar o contra-ataque.
A essa altura do jogo, um erro por parte de qualquer equipe seria fatal. E coube a Egídio falhar quando não podia. Ele entregou a bola de presente para Luan, que, esperto, partiu para cima e foi derrubado pelo próprio lateral do Cruzeiro. Pênalti para o Atlético. Ronaldinho cobrou com tranquilidade e diminuiu a vantagem celeste: 2 a 1.
A partir deste momento, o Cruzeiro entrou em desespero por estar em desvantagem. O Atlético, com a taça na mão, quase chegou ao empate. Aos 41′, Marcos Rocha driblou três defensores celestes e chutou rasteiro, no meio do gol. Fábio defendeu com os pés.
No fim do segundo tempo, os jogadores de Cruzeiro e Atlético protagonizaram confusão no meio do gramado após a expulsão de Luan, que havia cometido falta por trás sobre Dagoberto. Após paralisação de quase dois minutos, a partida foi retomada. Porém, aos 48′, Leandro Pedro Vuaden apitou pela última vez e sacramentou o término do clássico. Galo campeão mineiro pela 42º vez. (SUPERESPORTES)

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