Cultura

As Filhas do Fogo, road movie erótico argentino estréia nesta quinta-feira

Um grupo de mulheres com desejos que desafiam as regras e uma jornada em busca de novas formas de se relacionar.  Este é o mote do road-movie erótico argentino “As Filhas do Fogo”, dirigido por Albertina Carri, que estreia dia 14 de março, com distribuição da Vitrine Filmes. Antes de estrear em circuito comercial no Brasil, o longa circulou e foi premiado em festivais importantes mundo afora, como Bafici 2018, San Sebastián Film Festival, Festival de Roterdã, Festival do Rio e Festival Mix Brasil 2018.

O longa, que se passa na Patagônia argentina, explora uma jornada poliamorosa iniciada por três mulheres. Uma delas é uma cineasta, cujas anotações narram essas aventuras e investigam as histórias das personagens. Ao longo do caminho elas encontram outras companheiras e experimentam, juntas, novas possibilidades de relacionamento.

Para a autora e diretora Albertina Carri, “As Filhas do Fogo” contribui na criação de referências para desejos que escapam às normas. “A visibilidade ajuda a tornar essas referências disponíveis, a expandir o leque de possibilidades, a não imitar, mas a criar opções que desafiam as regras com as quais os relacionamentos são entrelaçados na sociedade e os estereótipos com os quais os corpos são classificados”, opina.

– É um filme ousado e bonito da premiada diretora Albertina Carri. Distribuir esse trabalho de pornografia feminista é urgente e essencial – afirma Silvia Cruz, diretora da Vitrine Filmes.

SINOPSE

Três mulheres começam uma jornada poliamorosa em busca de prazer, diversão e novas formas de relação. Através de suas anotações, Violeta nos conta sobre as aventuras das Filhas do Fogo: um grupo de mulheres em busca de seu próprio erotismo.

A DIRETORA

Albertina Carri é uma das personalidades que ajudaram a consolidar o conceito “Nuevo Cine Argentino” (novo cinema argentino). Ela se destaca por sua versatilidade e constante pesquisa abrangendo vários gêneros. Albertina explorou um vasto leque de assuntos que vão desde o Film Noir ao documentário, passando pela ficção, o melodrama pornográfico e o drama familiar. Diretora, produtora e roteirista, nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1973, onde atualmente trabalha e vive.

Ao longo de sua carreira, dirigiu vários curtas-metragens, filmes de TV e cinco outros longas-metragens: “No quiero volver a casa” (2000), “Los Rubios” (2003), “Géminis” (Quinzaine des Réalisateurs Cannes – 2005), “La Rabia” (Berlinale – Panorama 2008) e “Cuatreros” (Berlinale – Fórum 2017). Recebeu prêmios nos festivais de Valência, Las Palmas, Barcelona, Gijón, Bratislava, Monterrey, Transilvânia e Buenos Aires. Ela é a fundadora do Asterisco, Festival Internacional de Cinema LGBTIQ na Argentina.

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