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Aperam investe US$ 26 milhões em modernização

TIMÓTEO – O presidente da Aperam South America, Clênio Guimarães, disse que 2014 está sendo um ano bom para a empresa mas se mostrou cauteloso na avaliação do crescimento do país. “De toda forma, a tendência é fecharmos 2014 melhor do que 2013, que por sua vez foi melhor do que 2012. Estamos certos de que empenhamos todo o nosso esforço para sermos uma empresa competitiva, mas precisamos também trabalhar em questões macro, de tornar o país mais competitivo para nossa indústria como um todo”, afirmou.

Ele informou que a empresa fechou 2013 com um crescimento de quase 7% em relação ao ano anterior, registrando uma receita líquida de R$ 2,9 bilhões. Já o volume de vendas foi superior em 5% na comparação com 2012. Clênio destaca que a Aperam South America, que acaba de completar 70 anos de atividade no Brasil, é uma empresa de sólidos resultados operacionais, conquistados ano a ano.

Em 2014, foram aprovados investimentos da ordem de US$ 26 milhões em atualização de portfólio e modernização de equipamentos, que serão implementados ao longo dos próximos meses, com previsão de conclusão em dezembro de 2015.

AÇO NOBRE
Para começar a produzir em 2016 o HGO (High Permeability GO), um aço nobre de alta permeabilidade e ainda maior eficiência energética, serão destinados U$ 17 milhões. A Aperam será a primeira produtora de aço nacional a ter esse tipo de aço em seu portfólio, com foco no mercado brasileiro. Atualmente, o HGO é produzido apenas no exterior e a demanda brasileira para o produto vem crescendo a uma média de mais de 10% ao ano – as projeções indicam a demanda atual em 10 mil toneladas ano.

LAMINADOR
Outro investimento relevante será feito no revamping (modernização) do laminador de bobinas número 1. Serão destinados US$ 9 milhões para melhorar a confiabilidade e produtividade do equipamento, com o aumento da velocidade de laminação. Isso vai resultar em 20 mil toneladas/ano a mais na capacidade produtiva da planta, o que equivale a 5% da capacidade atual.

PORTFÓLIO

A Aperam South America completa 70 anos com um amplo portfólio de aços para as indústrias de bens de capital, alimentícia, sucroalcooleira, petroquímica, automobilística, do setor energético, da construção civil e da arquitetura. A empresa se destaca hoje por ser uma produtora de aço integrada, com total alinhamento entre as áreas comercial, industrial, de pesquisa e inovação.

A empresa tem comprovadamente uma grande agilidade para desenvolver novos produtos, implementar a inovação e buscar parceria com os clientes, o que lhe dá flexibilidade para atender competitivamente inúmeros mercados. São pontos fortes que permitem que a Aperam South America enfrente cenários desafiadores com foco na excelência operacional, redução dos custos nos processos e incremento no portfólio de produtos.

EMPREGADOS

A Aperam South America conta hoje com cerca de 3.230 empregados próprios, incluindo os da indústria e os da BioEnergia. Os terceiros ligados à produção são aproximadamente 500 pessoas, totalizando algo como 3.700 pessoas. A planta de Timóteo tem capacidade para produção de 670 mil toneladas de produtos em aços inoxidáveis, os aços elétricos (de grãos orientados e não orientados) e os aços ao carbono que fazem parte do mix de produtos da empresa. O volume médio produzido e comercializado nos últimos anos é de 650 mil toneladas, total correspondente a 97% do total da capacidade plena da usina.

“Os 70 anos representam a solidez e consolidação da Aperam no mercado nacional. Temos o orgulho de ter participado da consolidação de uma sólida imagem entre nossos clientes, autoridades brasileiras e comunidades de Timóteo e do Jequitinhonha” destaca o presidente.


Alternativas ao excedente de oferta
O mundo apresenta hoje um excedente de oferta em torno de 600 milhões de toneladas de aço e a indústria produtora nacional luta para retomar sua competitividade e crescer com o desenvolvimento do mercado interno. “Para isto, é preciso trabalhar questões como as assimetrias tributárias, infraestrutura, câmbio, custo da mão de obra e de serviços, custo da energia, enfim, o custo Brasil”, diz Clênio Guimarães.

“Ainda assim, nossa mensagem é de otimismo, pois temos confiança nos nossos sólidos resultados operacionais e nas nossas conquistas. Agora é hora de pensarmos nos próximos 70 anos e nosso compromisso é com a sustentabilidade da Aperam, perenizando o negócio e deixando um legado para as futuras gerações”, concluiu.

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