Cultura

Afoxé e Valentinas em oficinas de dança afro

(Crédito: Jaydson Souza)

TIMÓTEO – Visando aprimorar suas pesquisas sobre as manifestações da cultura afro-brasileira, o grupo de mulheres percussionistas “As Valentinas” e o “Bloco Cultural e Carnavalesco Afoxé” estão participando da oficina “Memórias do Corpo Caboclo”. A atividade prossegue até o final desta sexta-feira (17), e é ministrada pelo ator e bailarino Benjamin Abras, de Belo Horizonte. A iniciativa é do músico e diretor artístico dos grupos, Wemerson Rodrigues (Geleia).

A oficina foi dividida em cinco encontros e possibilita aos participantes a vivência da cultura afro-mineira por meio de técnicas de várias tradições, como Umbanda, Candomblé e Reinados de Nossa Senhora do Rosário. Serão trabalhados a iniciação na corporeidade da encantaria mineira, canto popular afro e afro-mineiro, dança afro-contemporânea, performance brasileira e arte afro-contemporânea.

“A atividade busca promover um espaço de estudo, experimentação corporal e o aprendizado de outros códigos corporais propícios para a vivência da cultura afro como base para um corpo pensante e uma mente em conexão com outras maneiras de se pensar nosso modo de vida”, afirma o ator e bailarino Benjamin Abras.

Festeiros
A oficina também vai contribuir para a montagem do espetáculo “Festeiros – Cortejo de Tambores”, que “As Valentinas” e o “Bloco Cultural e Carnavalesco Afoxé” estão ensaiando para apresentação no Festival Arte Viva, no dia 28 de outubro. “Esse trabalho é resultado de uma intensa pesquisa musical que tem como objeto os rituais africanos e suas transformações musicais em território brasileiro”, afirma o músico e diretor do espetáculo, Wemerson Rodrigues.

A montagem é uma celebração ao povo negro, um reconhecimento histórico de suas contribuições para o desenvolvimento cultural do Brasil e para a construção da identidade musical do povo brasileiro. “Com canções marcantes de nossa música afro-brasileira, o espetáculo apresenta ritmos como congado, maracatu, afoxé e samba de roda num repertório de canções tradicionais aliadas a compositores contemporâneos que fizeram história na música negra brasileira. É um convite à celebração da nossa cultura e um passeio por nossa ancestralidade”, conclui Wemerson.

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