(Arquivo DP)
DA REDAÇÃO – Foi marcado para o dia 19 de junho deste ano o julgamento de Alessandro Neves Augusto, o Pitote, o segundo réu envolvido na morte do jornalista Rodrigo Neto, assassinado em março de 2013. A decisão foi publicada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) na última sexta-feira (20). A sessão do júri popular foi marcada para as 9:00h e será presidida pelo juiz Antônio Augusto Calaes, de 2ª Vara Criminal da Comarca de Ipatinga.
O ex-policial civil, Lúcio Lírio Leal, outro acusado de participar do crime, foi julgado no dia 29 de agosto de 2014. Após cerca de 11h de julgamento, ele foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado. Lúcio cumpre pena na Casa de Custódia do Policial Civil, em Belo Horizonte.
Pitote também foi apontado pela polícia como o executor do repórter fotográfico Walgney Assis Carvalho. O crime ocorreu dias após a morte de Rodrigo Neto, em abril de 2103.
O CASO
A Polícia Civil concluiu o inquérito e solicitou à Justiça, no dia 13 de agosto, a conversão da prisão provisória de Pitote e do policial civil Lúcio Lírio Leal em prisão preventiva. Ambos são indiciados como autores do assassinato do jornalista Rodrigo Neto Faria e do fotógrafo Walgney de Assis Carvalho.
Segundo o inquérito, Pitote estaria em uma motocicleta e teria sido avisado por Lúcio sobre os passos do jornalista. Atualmente, o DHPP trabalha em uma investigação paralela, para tentar descobrir a motivação do crime, bem como o seu mandante, e ainda se havia uma terceira pessoa pilotando o veículo.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Alessandro estava na garupa de uma moto, que era pilotada por uma pessoa não identificada, quando surpreendeu Rodrigo Neto e disparou várias vezes, atingindo a cabeça, tórax e costas do jornalista.
A morte do jornalista Rodrigo Neto colocou fim à matança levada a termo por grupos de extermínio que atuavam na região
