Cidades

A política de terra arrasada do genocida

(*) Fernando Benedito Jr.

O necrogoverno do genocida, definitivamente, fez a opção pela política de terra arrasada. Depois de sobrevoar São Paulo e dizer que os moradores atingidos pelas enchentes e desmoronamentos “não tiveram visão de futuro”, voltou a fazer piadinha com a cratera que se abriu na marginal Tietê, após um vazamento no sistema de esgoto, prejudicando o tráfego na região. “Estamos vendo a transposição do Tietê”, brincou, jogando areia nos olhos de seu desafeto, o governador paulistano João Dória, e fazendo um trocadilho com a transposição do São Francisco, que o farsante e mentiroso está doido para inaugurar como se fosse obra sua.

Estes dois casos recentes são apenas dois “pequenos” exemplos da lógica perversa e malvada do genocida. Depois de veranear em Santa Catarina enquanto a Bahia se desmanchava em trágicas enchentes, assim como Minas Gerais, onde o Vale do Aço está até hoje sitiado pela erosão da BR-381, o perverso e sua lógica anti-republicana se negou a repassar ajuda aos estados administrados por seus adversários e ex-aliados.

Negou ajuda ao Maranhão, à Bahia, a São Paulo, a Minas Gerais. Fez como Maria Antonieta aos famélicos, se é que Antonieta realmente disse isso:

– Que comam brioches!

Com ou sem brioches, o governo de São Paulo concretou a cratera e deve liberar hoje ou amanhã a pista da Marginal Tietê. Enquanto isso, a BR-381, rodovia federal, sob responsabilidade do Dnit, Ministério da Infraestrutura e do governo federal, principal corredor de exportação dos produtos de Minas e do País, rodovia que atravessa grande parte do Brasil e escoa a maior parte da produção em direção aos portos do Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro, etc – segue interditada.

É incompetência federal pra mais de quilômetro.

E ainda fica torcendo para que a vida dos outros dê errado!

(*) Fernando Benedito Jr. é editor do Diário Popular.

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